A importância do momento “cafezinho” nas empresas

Parar alguns minutos em meio à correria diária do trabalho e tomar aquele cafezinho tem total valor! Dar aquele tempo, recarregar as baterias e conseguir voltar com a corda toda para as atividades profissionais é fundamental, tanto para a mente como para os olhos, que agradecem aqueles cinco minutos de descanso das telas dos computadores.

E, ainda que a maioria das empresas já possuam o espaço reservado para o café — com garrafa ou máquina de expresso, chás e até biscoitinhos —, poucas entendem a fundo o quanto isso, além de ser prazeroso para os colaboradores, também é benéfico para o ambiente corporativo. Não se trata de um lugar para se perder tempo ou apenas se afastar do trabalho, mas é um espaço de convivência que promove a comunicação e integração entre as pessoas, deixando o ambiente menos estressado. A iniciativa é simples, de pouco custo, porém causa um efeito favorável ao bem-estar, saúde e satisfação dos profissionais.

Esse é um hábito saudável, que deve ser estimulado nas empresas, pois cria um ambiente espontâneo entre os funcionários e estimula o compartilhamento de ideias. Afinal, conversar de forma descontraída auxilia na troca de conhecimentos e informações. O bate-papo em particular, na hora do cafezinho, normalmente é despreocupado, levando à desenvoltura, empatia, escuta ativa, desabafos, networking e feedbacks, podendo chegar até à gestão de conflitos.

Há, sem dúvidas, inúmeros benefícios no “momento do café” e, por isso, muitas empresas estão dando mais atenção ao que antes era considerado apenas como algo estrutural e formal em ambientes corporativos. Porém, até para isso são fundamentais alguns cuidados. Os colaboradores precisam entender que o local foi feito justamente para trocar ideias, conversar e promover a comunicação e não só para comentar os reality shows, novelas, futebol ou somente assuntos triviais, e nem um lugar para a aquela escapada às redes sociais no celular. Por isso, além de o lugar ser agradável, precisa ser visível, sem que as pessoas fiquem à vontade demais, para que não se transforme em um ambiente de fofocas da empresa.

Muitas atividades exigem muita concentração e, se não houver uma pausa, todo esforço se torna improdutivo, devido aos bloqueios criativos. Por isso, tratar do bem-estar dos profissionais é muito importante, pois colaborador sobrecarregado e estressado é o mesmo que funcionário com baixa produtividade, que pode adoecer, desfalcar a equipe e gerar despesas.

Fonte: Portal Administradores.com

Por Kelly Stak, consultora de RH e especialista em desenvolvimento de pessoas, além de autora do livro “Rótulos não me definem: uma história de resiliência”