Segundo pesquisa do Covitel 2023, estudo de monitoramento dos fatores de risco para doenças crônicas no Brasil, 26,8% da população brasileira já foi diagnosticada com transtorno de ansiedade. Deste percentual, a população jovem, entre 18 a 24 anos, representa 31,6%, o que, de acordo com a verificação, é preocupante. E, com olhar especial para o setor de tecnologia, o cenário torna-se ainda mais crítico. Pois, a pressão decorrente das constantes inovações tecnológicas e da necessidade de aperfeiçoamento permanente preocupa os profissionais da área.
Outra pesquisa, desta vez da IT Mídia, destaca que a maioria destes trabalhadores teme pela estabilidade no emprego. Somente 31% dos profissionais com menos de 25 anos afirmam se sentir felizes e engajados em suas funções. As situações adversas devem ser abordadas de forma clara e humanizada. A realidade é que, para efetivamente abordar a ansiedade no ambiente de trabalho, ações concretas são necessárias. O discurso precisa se transformar em ação.
Criar um espaço onde os colaboradores se sintam verdadeiramente parte do ecossistema da empresa é essencial. Dessa forma, as empresas não apenas promovem a saúde mental, mas também fortalecem uma cultura organizacional robusta, onde relações pessoais e profissionais coexistem harmoniosamente. Em um mundo acelerado e repleto de desafios, é essencial lembrar que, mais do que números, vidas estão envolvidas. No mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio, ressaltar a importância do cuidado e da compreensão é fundamental.
Fonte: Mundo RH