Capital humano é o grande ativo e diferencial competitivo de uma empresa

Uma empresa que tem propósito, um bom produto e boas ideias pode, mesmo assim, não ter bons resultados se não tiver uma equipe motivada e engajada. Os profissionais que fazem parte da organização são os principais recursos para que o negócio cresça e se desenvolva — por isso, é essencial que exista um departamento específico voltado ao gerenciamento das pessoas que lá trabalham. Esse é o papel do setor de Recursos Humanos (RH), que tem como função estratégica facilitar a comunicação entre colaboradores e empresa, e também desenvolver o capital humano da organização.

De acordo com a pesquisa “O Cenário do RH no Brasil”, desenvolvida pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), as principais atividades desenvolvidas pelo setor de RH são recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, gerenciamento de cargos e salários, administração de benefícios e da folha de pagamento, além de funções de endomarketing e comunicação interna, responsabilidade social e com a diversidade na organização.

O gerente de RH do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/SC), Marcondes da Silva Cândido, ressalta que o setor é muito mais do que o controle de pessoal e da folha de pagamento:

“O RH deve fazer parte do negócio. Deve prover as competências técnicas e estratégicas para o negócio, zelando pelo provimento de profissionais de alta performance, apoiado de forma consistente para a cultura desejada e monitorando as competências de futuro. Além disso, a área de recursos humanos vem ganhando grande destaque nas empresas, especialmente na parte estratégica, uma vez que, o capital humano é o grande ativo e diferencial competitivo de muitas empresas. Um RH bem estruturado permite que se concentre esforços em facilitar o desdobramento da estratégia da empresa junto aos colaboradores”.

Organizações com um setor de RH bem estruturado enfrentam menores índices de turnover (saída de profissionais da empresa), têm a seleção de candidatos feita de forma mais assertiva, contam com uma gestão de cargos e salários mais eficiente e possuem uma visão mais completa do negócio, o que auxilia na tomada de decisões.

Equipe desmotivada – e agora?

Também é papel do RH promover e estimular ações corporativas, com o intuito de engajar os profissionais da organização. De acordo com Marcondes, empresas que contam com uma equipe motivada têm um ambiente altamente colaborativo e alinhamento com o propósito e os valores da instituição:

“Existe a manutenção de um ambiente que valoriza a simplicidade, a diversidade e o bem-estar das pessoas. Um time bem engajado consegue conectar mais facilmente suas práticas e se comunicar melhor, otimizando esforços”, afirma.

Integração e dinamismo

Ao longo do ano, o RH pode promover diversas oportunidades para que as equipes interajam e para promover a cultura da empresa. Segundo Marcondes, a diversidade de datas pode trazer uma dinâmica interessante para a organização, que se torna capaz de atender às diferentes personalidades e traz movimento para quebrar a monotonia da rotina.

“Os eventos escolhidos devem estar conectados com a cultura, momento e tipologia da organização, mas todas as datas são oportunas para se aproveitar, promovendo a cultura aproximando as pessoas. Aniversários dos colaboradores, aniversário da empresa e datas como Dia da Mulher, Outubro Rosa, Novembro Azul são exemplos disso”. Outra sugestão é elencar as profissões que os colaboradores exercem e valorizá-las especialmente em suas respectivas datas, como o Dia do Advogado, Dia do Médico, Dia do Contador, entre várias outras. A comemoração não precisa ser necessariamente uma festa, e pode ser feita de diversas maneiras, seja com palestras e eventos, almoços ou jantares na empresa, distribuição de brindes, sorteios, etc.

Fonte: Portal G1/Santa Catarina