Oferecer suporte psicológico aos colaboradores ainda é desafio para empresas

Empresas são movidas por pessoas. Quando o time de colaboradores não está bem, a criatividade e a inovação também são afetadas, impactando diretamente na produtividade e na qualidade do trabalho produzido. Pensando nisso, o setor de recursos humanos das empresas está cada vez mais atento às demandas psicológicas dos funcionários.

Levantamento realizado pela plataforma Gupy mostrou que 54% dos profissionais de RH acreditam que segurança psicológica será um dos principais indicadores de recursos humanos no futuro. Mesmo assim, o mapeamento mostrou que entre as 60 mil vagas publicadas mensalmente na plataforma, apenas 2% ofereciam benefícios como auxílio-terapia. Das ações voltadas para o bem-estar dos trabalhadores, 49% são de auxílio mental, 26% oferecem horário flexível e 26% pagam seguro de saúde.

Pandemia e a piora nos índices de saúde mental

A crise sanitária mexeu com a cabeça das pessoas. Medo de ficar doente, receio de perder um ente querido, solidão durante isolamento social e luto foram alguns sentimentos mais comuns nos últimos 18 meses. Durante a pandemia, 85% dos profissionais experimentaram episódios de burnout. O medo de perder um ente querido para a covi-19 assombrou 41% dos brasileiros e um terço das pessoas tiveram insônia e crises de ansiedade.

Desatentas ao cenário, 80% das empresas nunca fizeram uma avaliação sobre o bem-estar psicológico dos funcionários. O resultado? É estimado que as companhias perdem 1 trilhão de dólares por ano ao não tratar de depressão e ansiedade corretamente. Ainda é um desafio trazer o assunto para a pauta nas corporações. Quase metade dos funcionários não se sentem à vontade para falar sobre saúde mental com o RH e 35% não confiam também nos outros colegas.

Fonte: Portal Yahoo Finanças