
Indivíduos com maior capacidade cognitiva possuem padrões de resposta emocional mais atenuados. É o que aponta estudo divulgado recentemente pela revista Intelligence. Ao utilizar estímulos visuais, por exemplo, os pesquisadores descobriram que participantes com altas pontuações no teste padronizado ACT demonstravam padrões emocionais distintos daqueles com menor capacidade cognitiva.
Gisele Hedler, referência em comportamento humano, ressalta que a inteligência emocional transcende a pura técnica, influenciando positivamente aspectos como colaboração, liderança, e comunicação assertiva. De acordo com ela, investir no desenvolvimento da inteligência emocional, é fundamental para avanços tanto pessoais quanto profissionais. “Afinal, profissionais com essa competência costumam ser mais adaptáveis, resilientes e competitivos no mercado”, evidencia.
Implicações práticas da inteligência emocional:
Relações Humanas: Gisele aponta a inteligência emocional como fundamento para relações humanas robustas, reforçando a importância de entender emoções, exibir empatia genuína e comunicar-se eficazmente.
Liderança: Líderes que exibem alta inteligência emocional inspiram, motivam e criam ambientes propícios para suas equipes, garantindo um clima de confiança.
Comunicação Assertiva: A capacidade de entender e expressar emoções clarifica a comunicação, minimiza conflitos e promove uma compreensão mútua.
Tomada de Decisão: Ao ponderar tanto a lógica quanto as emoções, decisões mais informadas e equilibradas são tomadas, ressalta Gisele.
Resiliência e Gerenciamento de Estresse: Pessoas emocionalmente inteligentes tendem a ser mais resilientes, lidando com adversidades com confiança e equilíbrio emocional.
Fonte: Mundo RH